O artista plástico Carlos Nascimento abriu o ano de exposições na Cooperativa Cultural A Filantrópica, com “As Nossas Expressões São Obras de Arte”. A inauguração contou com a presença do cantor e compositor José Cid, que em tempos deu música e voz a um poema do pintor que nasceu em Trás-os-Montes.
O final da tarde do dia 4 de Janeiro, traduziu-se numa performance artística de Carlos Nascimento e na interpretação de canções ao piano por José Cid, autor do álbum de rock progressivo 10.000 anos depois entre Vénus e Marte, gravado em 1978 e considerado pela revista Billboard um dos 100 melhores álbuns do mundo, no género.
O cidadão do mundo, pintor, poeta e pensador Carlos Nascimento, é também autor de vários livros e imensas interrogações. Actualmente, reside em Cascais e no Alentejo, mas entre outras terras viveu na Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vila Nova de Cerveira, Vigo, Madrid e Paris. Estudou pintura e escultura na Escola Artística do Porto e trabalhou em Madrid com o pintor espanhol mestre José Freixanes.
Mostrou a sua obra em mais de oito dezenas de exposições individuais e colectivas, tendo também participado em bienais de arte em Portugal e Espanha, e é autor de cartazes, catálogos e ilustrações. Está representado em várias organizações hoteleiras em Portugal e Espanha e, ainda, em colecções de arte pública e privadas na Europa, América do Norte, América do Sul e Canadá.
A exposição “As Nossas Expressões São Obras de Arte” pode ser admirada na Galeria de Artes & Letras da Filantrópica, até 28 de Fevereiro.
Fotos: Rui Sousa