Voz da Póvoa
 
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A Memória dos ‘Destelhados’ na Biblioteca Municipal

A Memória dos ‘Destelhados’ na Biblioteca Municipal

Cultura | 9 Setembro 2022

 

Começar por destelhar o autor é descobrir que nasceu em Almada, em 1970. Que concluiu o Curso de Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura, o Mestrado em Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, e tem por hábito criar, desenvolver e apresentar projectos artísticos com alguma regularidade desde 1993, e assina Manuel Horta.

O artista plástico regressou às exposições na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, com “Destelhados” que pode ser visitada até 23 Setembro na Galeria da casa dos livros e da nossa memória.

“É abstrair-nos um pouco da memória de cada edifício e passar para um padrão geral. Todas as terras têm os seus ‘Destelhados’ que amanhã podem não o ser. A questão não é destelhar a memória, diria que é não trazer para os ‘Destelhados’ memória individual, mas uma presença colectiva e contemporânea de cada destelhado. Ou seja, cada destelhado tem nos seus resíduos, excedentes sintéticos, que tal como a cerâmica resistem ao tempo, entre outros materiais como a madeira, cimento, vidro, plástico, etc, que caracterizam tempos, espaços, lugares, locais e vivências”, com esta síntese, Manuel Horta revela o destelhamento de diferentes tipos de edifícios.

Há muros pejados de vidros que nos transportam a uma certa infância perdida: “Esses objectos que integram a exposição foram observados em alguns ‘Destelhados’ e achei interessante trazer essa síntese para a intervenção”.

Na folha de sala, que acompanha a exposição inaugurada a 2 de Setembro, pode ler-se “os Destelhados produzidos integram diferentes materiais presentes nos campos de pesquisa percorridos, diferentes ações, texturas, cores, formas, que se relacionam e interferem propondo uma outra leitura dos resíduos da acção e da condição humana”.

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