A Galeria d’Arte Ortopóvoa promoveu, no primeiro dia de Outubro, uma sessão cultural para encerrar a exposição “Litoralidades” do Arquitecto e Pintor Francisco Abreu Pessegueiro.
Numa celebração de diálogos que assinalaram o fim da mostra de arte dedicada à relação entre o território, as suas construções capazes de oferecer novos horizontes visuais, e a expressão artística contemporânea que interroga, que inquieta mesmo quando nos aguarela um tratado sobre a beleza, a tudo isto responde a “Conversa sobre Arte Contemporânea", moderada pela curadora, Isabel Patim, com intervenções do Ilustre Convidado Nuno Higino, do artista Francisco Abreu Pessegueiro e do responsável pela clínica e director da galeria Ortopóvoa, Afonso Pinhão Ferreira.
A sala foi pequena para os convidados e interessados, entre os quais, o Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, e Isabel Ponce de Leão, historiadora da obra regiana.
O sentido da criação artística reúne todos os outros sentidos num diálogo de silêncios e ruídos. O tempo da intemporalidade é hoje uma espécie de rio que nos atravessa o espanto. A reflexão e o conhecimento como se sempre soubéssemos onde nascemos e onde a foz nos espera.
Por: José Peixoto
Foto: D.R.