Julho é o mês do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) e, 14 de Maio foi a data da apresentação na sala de actos do Cine-Teatro Garrett, da 46.ª edição. Este ano além de assinalar os 50 anos de elevação a Cidade, o evento evocará também os 50 anos do 25 de Abril em diferentes ocasiões, a começar pela Conferência de Abertura, a 11 de Julho, no Garrett, com o mais aclamado repetente, Rui Vieira Nery, que irá viajar entre palavras e sons por “um século de canções de liberdade ainda antes do 25 de Abril”. Como habitualmente, haverá algumas estreias não só de obras, mas também de músicos internacionais que pela primeira vez vão pisar o palco do Festival. Como novidade maior, no encerramento, dia 27 de Julho, há dois espectáculos a não perder no Parque da Cidade. Às 18h00, António Saiote (clarinete) e António Victorino d’Almeida (piano) vão partilhar o palco pela primeira vez, e às 21h30, a Banda Sinfónica Portuguesa, sob a direcção de Francisco Ferreira, dará ao piano de Raúl da Costa e à voz de Kátia Guerreiro a elevação da harmoniosa criatividade.
Depois de agradecer a presença de alguns patrocinadores, o Vice-Presidente e Vereador da Cultura da Câmara Municipal, Luís Diamantino, recuou à elevação da Póvoa de Varzim a cidade e aos primeiros passos do FIMPV, para lembrar que, “a cidade foi crescendo com o Festival. Do ponto de vista cultural é muito interessante porque diz-nos que a cidade cresce também com a cultura. Ou seja, a cultura também serve para dar dimensão às cidades”. E deixou a todos o convite para que todos compareçam no Parque da Cidade onde a música vai acontecer e celebrar a cidade.
Por sua vez, o Director Artístico do Festival, Raúl da Costa, que seis anos depois volta a actuar no Festival, apresentou todos os espectáculos que vão acontecer entre 11 e 27 de Julho, no Cine-Teatro Garrett, na Igreja Matriz, Igreja Românica de Rates, Auditório Municipal e Parque da Cidade.
É de música que se trata, fundamentalmente clássica, mas a mãe de todas as sonoridades abriu o caminho e as mentes por outros géneros musicais, como o jazz e, desta vez, o fado. Chamar outros públicos, entender a música na sua vertente criativa, mas também dada aos ritmos menos clássicos ou eruditos. O acto de criar tem nas palavras do escritor Fiódor Dostoyevski a seguinte exigência: "É preciso algo mais do que inteligência para fazer qualquer coisa de realmente inteligente."
Pode consultar aqui o programa completo do FIMPV:
Programa completo aqui (https://cm-pvarzim.us13.list-manage.com/track/click?u=81a059317a7ab893bc0c757ef&id=d83bb81d96&e=784c422aa9) .
na BOL (https://cm-pvarzim.us13.list-manage.com/track/click?u=81a059317a7ab893bc0c757ef&id=64e8317c11&e=784c422aa9) .
Fotos: Rui Sousa
