Voz da Póvoa
 
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Lua Cheia
Renato Queirós alcançou um excelente 7º lugar, entre 630 atletas, na mítica GlaGla Race 2020, da Paddle League, que decorreu nos alpes franceses e debaixo de temperaturas negativas. Na prova da Maratona (14km), o atleta poveiro de SUP (Stand Up Paddle) demonstrou estar a atravessar um excelente momento de forma. Após um bom arranque, colou-se ao comboio principal, com cerca de 10 atletas, mas quando faltavam apenas três quilómetros para a meta, acabou por tomar uma má decisão que o levou do 6º ao 10º lugar. Mesmo fatigado, Renato Queirós correu atrás do prejuízo, não desistiu de escalar posições, e acabou por cortar a linha de meta no 7º lugar. Numa das provas internacionais de maior beleza e dificuldade, Renato Queirós demonstrou que 2020 pode mesmo ser um ano de grandes êxitos. Refira-se que o atleta poveiro que representa o Clube Fluvial Vilacondense é campeão nacional de race técnico e vice-campeão de maratona de mar.
Maré Baixa
Há uma artéria comercial na Póvoa de Varzim que habituou os poveiros a andar a pé. Foi mesmo, durante meio século, a única rua onde o trânsito automóvel foi afastado ou a sua presença ficou condicionada a cargas e descargas, em horário afixado, das 00,00 horas às 10,00 da manhã, como se pode ler numa placa bem visível. Acontece que a partir das 22,00 horas e até antes, por ali circulam viaturas para servir as lojas comerciais, mas também quem lá mora. Aos passeantes cabe a educação e o cuidado de se arrumarem sem refilar, como se tratasse de uma normal obrigação. Aos prevaricadores apressados a buzina ou nem por isso. A ronda da PSP também percorre a rua de automóvel, em horário livre, no vagar aconselhável, mas sem resultados práticos na disciplina dos que acham que as leis foram feitas para serem respeitadas pelos outros. Já não bastava as bicicletas e as trotinetes a fazerem gincanas entre os pedantes. Agora, a Rua da Junqueira voltou a ter carros antes da hora.
Maré Negra
Nesta edição, em que damos destaque à freguesia da Estela, é de lamentar o grave acidente ocorrido na noite de sábado, envolvendo seis viaturas, na EN13, do qual resultaram cinco feridos, dois em estado grave. “Um carro virou para entrar na bomba, o outro ia em sentido contrário, bateu-lhe e foram parar lá à frente. Pelo meio, bateram nos carros que estavam a abastecer. E só não foi uma tragédia maior porque não ia ninguém a passar”, contou ao JN, José Santos, o dono das duas bombas de gasolina à face da EN13, na Estela. Ao que tudo indica, uma das viaturas seguia em excesso de velocidade, numa zona onde a velocidade máxima permitida é de 50 km/hora, o que poderá ter causado o descontrole do condutor do BMW que abalroou o Volkswagen Passat e que pelo caminho, relata José Santos, “levou tudo à frente”. Só por milagre, adiantaram outras testemunhas, não aconteceu uma tragédia maior. Há muito que a Junta de Freguesia da Estela alerta para o perigo da EN13, mas até hoje pouco ou nada foi feito para controlar o excesso de velocidade na zona.
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