Voz da Póvoa
 
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Maré Baixa
Ainda agora começaram as aulas e já deu para perceber que as ruas junto às escolas vão ser o caos na hora de entregar ou buscar os meninos. É uma espécie de hora de ponta sem ponta de educação, por parte dos papás ou mamãs que só têm olhos para os filhos, mas são cegos para o resto dos automobilistas que por ali passam. Estacionam no meio da estrada, no passeio, em cima das passadeiras, e com a maior calma do mundo ficam babados a ver os filhos caminhar escola dentro. Tudo isto em dias de sol. Imagine-se com chuva. E pensar que fazia-lhes tão bem uma caminhadazita até à escola. Dirão que os tempos modernos apresentam outros ócios. Eu diria que a Escola Segura da PSP precisa ser repensada, no sentido de estar mais presente nestas horas, por forma a organizar o trânsito em infracção e a falta de respeito pelos outros.
Lua Cheia
Os pais são pedra basilar no sucesso dos filhos. A comunidade educativa da Póvoa de Varzim bem se pode orgulhar de ter, em todos os agrupamentos, associações de pais e encarregados de educação comprometidos com a escola e o ensino. No arranque deste novo ano escolar, merece destaque o empenho da Associação de Pais da Escola do Desterro que, atenta às necessidades, ofereceu 14 computadores para que os alunos tenham ferramentas informáticas ao longo do ano lectivo. São iniciativas como esta que acompanham o investimento municipal na Educação e fazem jus ao lema: “Póvoa de Varzim Promove Valores”.
Quarto Crescente
Rui Costa começa aos poucos a regressar à elite do ciclismo mundial. O poveiro, que veste a camisola da UAE Team Emirates, foi sétimo classificado no Grande Prémio de Montreal, no Canadá, prova ganha pelo belga Greg Van Avaermaet. Rui Costa terminou a prova com o mesmo tempo do vencedor. O ciclista de Aguçadoura, que em 2013 foi Campeão do Mundo de Estrada, conseguiu pela sétima vez esta temporada ficar no “Top 10” em provas da World Tour (elite mundial).
Maré Negra
A festa em honra de Nossa Senhora das Dores ficou marcada negativamente depois de um homem ter sido baleado, ao início da noite de sábado, no que terá sido um ajuste de contas entre indivíduos de etnia cigana. A situação, que ocorreu perto da tradicional Feira da Louça, junto à Igreja da Misericórdia, causou o pânico na multidão. A vítima foi conduzida ao hospital e o autor dos disparos acabou detido. A polícia procurou serenar os ânimos, mas “era gente a correr e a fugir, tudo aos gritos”, contou uma testemunha. Os sons da festa contrastavam com os gritos das mulheres que, desesperadas, aguardavam por notícias da vítima. Um triste episódio que lamentavelmente manchou aquela que é considerada uma das mais afamadas romarias do Norte de Portugal. E já agora, dispensável é também o dinheiro (mal) gasto pela comissão de festas com foguetes e fogo-de-artifício. Com tantas famílias carenciadas, deveria fazer uso dessa verba para ajudar quem mais precisa.
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